Uso de minhocas como bioindicadores de contaminaçao de solos.

O nicho ecológico das minhocas as caracteriza como organismos muito importantes no solo e como bioindicadores ambientais. Suas características, especialmente das espécies Eisenia fetida (Savigny, 1826) e E. andrei Bouché, 1972, as qualificaram para testes de toxicidade para fins de registro de agrot...

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Bibliografische gegevens
Hoofdauteur: Mercedes de Andréa, Mara
Formaat: Online
Taal:spa
Gepubliceerd in: Instituto de Ecología, A.C. 2010
Online toegang:https://azm.ojs.inecol.mx/index.php/azm/article/view/880
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institution Acta Zoológica Mexicana
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publishDate 2010
publisher Instituto de Ecología, A.C.
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spelling azm-article-8802022-09-07T02:49:16Z Uso de minhocas como bioindicadores de contaminaçao de solos. Uso de minhocas como bioindicadores de contaminaçao de solos. Mercedes de Andréa, Mara Agrotóxicos metais pesados outros poluentes bioindicadores ecotoxicologia. Agrotóxicos metais pesados outros poluentes bioindicadores ecotoxicologia. O nicho ecológico das minhocas as caracteriza como organismos muito importantes no solo e como bioindicadores ambientais. Suas características, especialmente das espécies Eisenia fetida (Savigny, 1826) e E. andrei Bouché, 1972, as qualificaram para testes de toxicidade para fins de registro de agrotóxicos, junto aos órgãos regulamentadores de diversos países. Além da relativa facilidade de criação de E. fetida e E. andrei, as condições desses testes são internacionalmente aceitas e permitem padronização de estudos e comparações internacionais; informam sobre toxicidade relativa às espécies endêmicas; permitem avaliações preliminares em relação a intervalos de doses do poluente para os testes; fornecem estimativas sobre o CENO (concentração sem efeito observável) para exposição contínua, e ajudam no estabelecimento de condições para testes de efeitos subletais e sub-crônicos. Este artigo apresenta resultados e questionamentos de vários estudos ecotoxicológicos com minhocas como bioindicadores de contaminação ambiental. As pesquisas mostraram que a bioacumulação de agrotóxicos, metais, derivados do petróleo, antibióticos e compostos de uso veterinário em minhocas varia conforme a espécie, o composto, concentração, tempo de contato e características do solo. Outras respostas das minhocas em reação a poluentes foram observadas, tais como: variações na produção e peso de casulos; efeitos fisiológicos e deformações, e reações comportamentais de espiralamento, mudanças na capacidade de escavação, agitação e rejeição ao solo contaminado. Verifica-se que o potencial de informações bioindicadoras de poluição provenientes de estudos com minhocas é bastante grande, mas as análises devem levar em conta as espécies, categorias ecológicas, as condições ambientais e as analogias com outros organismos, usos, abusos e misturas de agrotóxicos e outros poluentes. O nicho ecológico das minhocas as caracteriza como organismos muito importantes no solo e como bioindicadores ambientais. Suas características, especialmente das espécies Eisenia fetida (Savigny, 1826) e E. andrei Bouché, 1972, as qualificaram para testes de toxicidade para fins de registro de agrotóxicos, junto aos órgãos regulamentadores de diversos países. Além da relativa facilidade de criação de E. fetida e E. andrei, as condições desses testes são internacionalmente aceitas e permitem padronização de estudos e comparações internacionais; informam sobre toxicidade relativa às espécies endêmicas; permitem avaliações preliminares em relação a intervalos de doses do poluente para os testes; fornecem estimativas sobre o CENO (concentração sem efeito observável) para exposição contínua, e ajudam no estabelecimento de condições para testes de efeitos subletais e sub-crônicos. Este artigo apresenta resultados e questionamentos de vários estudos ecotoxicológicos com minhocas como bioindicadores de contaminação ambiental. As pesquisas mostraram que a bioacumulação de agrotóxicos, metais, derivados do petróleo, antibióticos e compostos de uso veterinário em minhocas varia conforme a espécie, o composto, concentração, tempo de contato e características do solo. Outras respostas das minhocas em reação a poluentes foram observadas, tais como: variações na produção e peso de casulos; efeitos fisiológicos e deformações, e reações comportamentais de espiralamento, mudanças na capacidade de escavação, agitação e rejeição ao solo contaminado. Verifica-se que o potencial de informações bioindicadoras de poluição provenientes de estudos com minhocas é bastante grande, mas as análises devem levar em conta as espécies, categorias ecológicas, as condições ambientais e as analogias com outros organismos, usos, abusos e misturas de agrotóxicos e outros poluentes. Instituto de Ecología, A.C. 2010-08-10 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Original articles Artículos originales application/pdf https://azm.ojs.inecol.mx/index.php/azm/article/view/880 10.21829/azm.2010.262880 ACTA ZOOLÓGICA MEXICANA (N.S.); Vol. 26 (2010): Número especial 2; 95-107 ACTA ZOOLÓGICA MEXICANA (N.S.); Vol. 26 (2010): Número especial 2; 95-107 2448-8445 0065-1737 spa https://azm.ojs.inecol.mx/index.php/azm/article/view/880/1048 Derechos de autor 2010 ACTA ZOOLÓGICA MEXICANA (N.S.) http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
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